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Vendas de repelente sobem mais de 3.500% no mês de março

Publicado em 06/04/2024

Aumento nas vendas é reflexo do avanço da dengue e das altas temperaturas

Vendas de repelente sobem mais de 3.500% no mês de março

Ilustrativa

O aumento significativo das vendas de repelentes durante o mês de março chamou a atenção dos consumidores e especialistas. Segundo levantamento realizado pela plataforma Consulta Remédios (CR), houve um crescimento surpreendente de mais de 3.500% nas vendas do produto em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O fenômeno é atribuído ao avanço da dengue e às ondas de calor, mesmo com a chegada do outono, que têm impulsionado a procura por medidas preventivas contra as picadas de mosquitos. A farmacêutica Rafaela Sarturi, da CR, destaca que a alta demanda pelos repelentes é reflexo das campanhas educativas sobre a importância do seu uso na prevenção da dengue.

O levantamento da CR considerou dados de buscas e vendas durante o mês de março de 2023 e 2024. Enquanto em março de 2023 foram registradas apenas 65 vendas de repelentes, no mesmo período deste ano foram realizadas mais de 2.300 vendas, representando uma variação de 3.526%.

Além do aumento nas vendas, a pesquisa também revelou uma grande variação nos preços do produto, que oscilam entre R$ 17 e R$ 75. Rafaela ressalta a importância de pesquisar os produtos disponíveis no mercado, considerando não apenas o preço, mas também a eficácia e a regulamentação pela Anvisa.

A farmacêutica enfatiza que, ao escolher um repelente, é fundamental verificar se ele é regulamentado pela Anvisa e se contém substâncias eficazes na prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a Icaridina, DEET ou IR3535.

O levantamento da CR também revelou que os estados do Sudeste concentram cerca de 81% das vendas de repelentes, seguidos pelos estados do Sul com 15%. Rafaela destaca que em algumas regiões, como em Curitiba, o aumento nas vendas está relacionado ao aumento da população de mosquitos, como os borrachudos.

Outro ponto observado no levantamento é a crescente procura por repelentes voltados ao público infantil. Rafaela recomenda o uso de produtos específicos para crianças, que possuem princípios ativos menos agressivos à pele sensível dos pequenos. No entanto, ressalta que o uso de repelentes em bebês menores de seis meses é contra-indicado, sendo recomendado o uso de telas e mosquiteiros para proteção.

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